A variante Ómicron é responsável por 93,2% das infeções em Portugal, devido a um “crescimento galopante” em dezembro, que foi mais acelerado em Lisboa e Vale do Tejo.
Quem o diz é o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge que afirma que “Desde 6 de dezembro, tem-se verificado um elevado crescimento na proporção de casos prováveis da variante Ómicron, tendo atingido uma proporção estimada de 93,2% no dia 10 de janeiro”.
Na semana anterior, a Ómicron tinha já atingido uma frequência de 89,6% dos casos registados no país.
Segundo o instituto, o “aumento abrupto de circulação comunitária” da Ómicron tem paralelo com o cenário observado em países como o Reino Unido e a Dinamarca.
De acordo com o INSA, esta variante foi detetada pela primeira vez em Portugal na semana de 22 a 28 de novembro, tendo registado um “crescimento galopante de circulação durante o mês de dezembro”.